Na sexta, no La Movida, duas micropeças de um mesmo universo, ainda que cada um com um tônus completamente - mas só aparente - diverso do outro. Sem querer ser arrogante, mas preciso dizer que nesses 26 anos de assessoria de imprensa cultural, e, mais notadamente, nos últimos 17 anos, trabalhei em muitos dos espetáculos mais bacanudos dessa cidade. E, dentre eles, "A Dama da Noite", com Carloman Bonfim em cena e direção de Fábio Furtado, é um dos meus do coração - como é "John e Joe", do Trama, e outros. Pois bem, Carloman retomou o universo de Caio Fernando de Abreu na micropeça "A Dona da Noite", trazendo elementos do espetáculo anterior, só que com dramaturgia outra, com acontecimentos da bárbarie para qual a humanidade caminha, como o linchamento de Dandara. Que paulada! Fosse Carloman mergulharia cada vez mais nesse universo, pois, como antes e agora, é um artista em sua função máxima: aborda, fala, emociona, reflete, aponta. Ainda na sexta, logo e...