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Mostrando postagens de abril, 2017

Sobre A DONA DA NOITE na visão de Adilson Marcelino.

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Na sexta, no La Movida, duas micropeças de um mesmo universo, ainda que cada um com um tônus completamente - mas só aparente - diverso do outro. Sem querer ser arrogante, mas preciso dizer que nesses 26 anos de assessoria de imprensa cultural, e, mais notadamente, nos últimos 17 anos, trabalhei em muitos dos espetáculos mais bacanudos dessa cidade. E, dentre eles, "A Dama da Noite", com Carloman Bonfim em cena e direção de Fábio Furtado, é um dos meus do coração - como é "John e Joe", do Trama, e outros. Pois bem, Carloman retomou o universo de Caio Fernando de Abreu na micropeça "A Dona da Noite", trazendo elementos do espetáculo anterior, só que com dramaturgia outra, com acontecimentos da bárbarie para qual a humanidade caminha, como o linchamento de Dandara. Que paulada! Fosse Carloman mergulharia cada vez mais nesse universo, pois, como antes e agora, é um artista em sua função máxima: aborda, fala, emociona, reflete, aponta. Ainda na sexta, logo e

A DONA DA NOITE

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No dia 22 de março estreamos "A DONA DA NOITE" uma cena inspirada no espetáculo DAMA DA NOITE mas agora abordando de modo social e político o universo trans. São duas histórias de dor e superação das mulheres trans Fernanda Falcão, encarcerada injustamente no Recife, e Dandara, assassinada de forma cruel à luz do dia em Fortaleza. A cena com duração de 15 minutos foi concebida para ser apresentada no  bar La Movida Microteatro. O objetivo agora é dar continuidade à pesquisa e transformar a cena em um espetáculo de longa duração. Foto: Fabiano Lana